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2º Lição = O Empreendedor Social

O Empreendedor Social

O tema empreendedorismo social é novo, mas na sua essência já existe a muito tempo. Alguns especialistas apontam até Luter King e Gandi como empreendedores sociais. Isto decorrente a sua capacidade de liderança e inovação quanto às mudanças em larga escala. Como o tema é novo e ainda esta em desenvolvimento existe pouca bibliografia sobre o assunto, tanto aqui no Brasil como no exterior. E é fato que no Brasil as fontes para embasamento teórico são em muitos casos, são de origem estrangeira. Mas no tocante á prática já temos alguns exemplos nacionais com impacto internacional, como é o caso do CDI – Comitê de Democratização da Informática, do Empreendedor Social Rodrigo Baggio, no Rio de Janeiro, vamos entender este case mais profundamente no decorrer do curso. Porém tais constatações nos levam a crer que o Brasil não esta longe e nem indiferente ao tema e a inovação neste ramo.
Novos ramos de mercado geralmente surgem devido a uma descoberta de matéria-prima, substância ou equipamento/máquina que ofereça benefícios antes não encontrados em algo conhecido como, por exemplo, o automóvel, ou devido a um novo hábito da sociedade da época que leva ao desenvolvimento de novos produtos e serviços para apoia-la como, por exemplo, o Futebol, jogo que caiu no hábito da população e hoje existe todo um ramo de atuação ao seu redor. O ramo de atuação do Empreendedorismo Social não nasceu devido á fatores usuais como estes, ele existe unicamente devido ao personagem do Empreendedor Social, sem eles não haveria a inovação. Sendo estes personagens tão essenciais para o início do movimento faz todo o sentido que a partir do entendimento deles que iniciemos a compreensão do tema como um todo. Neste primeiro momento vamos conhecer os principais conceitos, tanto na visão internacional como na visão nacional, sobre o personagem Empreendedor Social.
Conceitos sobre Empreendedor social de diversas Organizações Internacionais:
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Agora veja a visão de autores nacionais sobre o tema:
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A partir desta primeira aproximação, fica nítido que tanto nacionalmente como internacionalmente o conceito esta em construção. Mas esta amostra nos possibilita perceber que há certa similitude quanto à compreensão do empreendedorismo social com:
  • a Lógica Empresarial;
  • o Foco Social;
  • e o Empreendedor Social em si como fator de sucesso determinante.

O Empreendedor Social aponta tendências e traz soluções inovadoras para problemas sociais e ambientais, seja por enxergar um problema que ainda não é reconhecido pela sociedade e/ou por vê-lo por meio de uma perspectiva diferenciada. Por meio de sua atuação, ele acelera o processo de mudanças e inspira outros atores a se engajarem em torno de uma causa comum.
Os empreendedores sociais são indivíduos com soluções inovadoras para os problemas mais prementes da sociedade. Eles são fortemente engajados e muito persistentes, enfrentando as principais questões sociais e oferecendo novas ideias para a mudança em larga escala.
Em vez de deixar as necessidades da sociedade só para o governo ou a iniciativa privada, os empreendedores sociais identificam o que não está funcionando e buscam colocar em ação soluções para os problemas estruturais e sistêmicos da sociedade. Além disso, se comprometem a disseminar essas novas soluções e a persuadir toda a sociedade a tomar esses novos saltos também.
Os empreendedores sociais muitas vezes parecem estar possuídos por suas ideias, dedicando suas vidas para mudar a sociedade. Conseguem ser visionários e realistas ao mesmo tempo, se preocupando com a aplicação prática da sua visão acima de tudo.
Perceba que damos muita ênfase á transformação social em larga escala e atacando problemas estruturais da sociedade e que isto difere muito de atacar problemas sociais superficiais ou atacar problemas sociais estruturais, mas em uma pequena escala ou para uma comunidade limitada.
Vamos fazer desde já um apanhado das características mais marcantes do Empreendedor Social citadas por estes e outros autores.
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Colocados em pauta tantos conhecimentos, habilidades, posturas e competências, os dados podem sinalizar um super homem, ou uma super mulher, mas de fato, se percebermos, os indicadores não são tão excepcionais, muitos já fazem parte do perfil do Empreendedor tradicional e em uma analise bem real são as características necessárias em qualquer área para se fazer diferença e ir além do trivial.
O empreendedor social está atuando na sociedade a muito mais tempo do que existe o termo empreendedor social em si. Há questão de 20 anos atrás eles atuavam sem saber identificar ou definir claramente para outros seu ramo profissional ou profissão. Eles muitas vezes vinham trabalhando sozinhos, pois não tinham ideia da existência de outros empreendedores sociais como eles. Eles tinham experiência prática em ir contra a corrente e são geralmente pessoas muitos fortes e resistentes que deram origem a este novo conceito a este novo mercado.
Empreendedores Sociais sempre existiram, mas porque nós não os identificávamos como tal até agora eles não tiveram uma identidade coletiva ele têm sido ainda pioneiros individuais.
Julia Kirby, empreendedora social e escritora, disse: “As pessoas me diziam: Você é louca. E agora eu posso responder: Eu não sou louca eu sou uma Empreendedora Social. Isto soa muito melhor!”.
O que nós vemos surgir agora, e de forma muito rápida, é toda uma rede de incentivo e suporte que afirma que sim, Empreendedorismo Social é realmente viável e é um ramo profissional. E quanto mais a rede se forma mais ideias vão de locais a nacionais e globais, propiciando a alta difusão não só do conceito em si mas de Empreendedores que vem neste ramo a uma grande oportunidade para suas aspirações profissionais.

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